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domingo, 15 de junho de 2014

ALCOOLISMO NO BRASIL

Olá, amigos do blog! Andei meio ausente devido a problemas pessoais, no entanto, estou retornando para as minhas atividades normais. Aproveito a oportunidade para falar sobre o tema Alcoolismo.

No Brasil o alcoolismo trata-se de um problema sério e oculto. Acredito por motivos alheios ao nosso conhecimento, o Governo Federal vem se omitindo no saber das estatísticas liberadas por orgãos de pesquisas sérios em nosso país. No Relatório Consolidado Job 11/0567, o mesmo expõe os estudos qualitativos e quantitativos sobre a ação do alcoolismo entre jovens na idade de 12 a 17 anos e adultos a partir dos 18 anos em diante. Envolvendo, também, pais, adolescentes, donos de bares, casas noturnas e quiosques localizados em determinadas áreas de São Paulo em 2011. Uma campanha positiva que esclarece e demonstra através de dados diversos a realidade do alcoolismo no Estado de São Paulo, pois ora reflete a situação do Brasil no aspecto social.

Não consigo entender, por mais que raciocine, como o Governo Federal combatente severo do tabagismo, deixa em segundo plano a questão social do alcoolismo.

Outra boa fonte é o CEBRID - Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas, que disponibiliza em seu site informações históricas e estatísticas sobre a ação do álcool em diversos setores da nossa sociedade.

Descobri também, o site da revista Viva Saúde onde nos traz a seguinte pesquisa(fique claro que não estou fazendo divulgação da revista nem da venda de livros):

"Os jovens estão bebendo mais e cada vez mais cedo, o que aumenta o risco de boa parte desta juventude desenvolver o alcoolismo. Esta equação se repete em praticamente todo o mundo, inclusive no Brasil, apesar de as pesquisas sobre o tema ainda serem bem escassas por aqui.

O último Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas, realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), revela que o consumo de álcool por adolescentes de 12 a 17 anos já atinge 54% dos entrevistados e desses, 7% já apresentam dependência. O estudo foi realizado em 2004 e mostrou que entre jovens de 18 a 24 anos, 78% já fizeram uso da substância e 19% deles são dependentes. Para se ter uma ideia de como o consumo de bebidas alcoólicas na adolescência aumentou, no levantamento anterior, realizado em 2001, apenas 5% dos adolescentes pesquisados preenchi am os critérios para dependência do álcool. Segundo recente estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em comparação com os países da América Latina, o Brasil aparece em terceiro lugar no consumo de álcool entre os adolescentes. A pesquisa foi feita com estudantes do ensino médio e incluiu 347.771 meninos e meninas, de 14 a 17 anos, do Brasil, da Argentina, da Bolívia, do Chile, do Equador, do Peru, do Uruguai, da Colômbia e do Paraguai. Entre os brasileiros, 48% admitiu consumir álcool.

Os dados são ainda mais alarmantes, porque o levantamento do CEBRID, que envolveu estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública, mostrou que a idade de início do consumo fica em torno dos 12 anos. "E, sabe-se, que o uso precoce de álcool aumenta o risco de alcoolismo em idade adulta", alerta o psiquiatra Arthur Guerra, doutor no assunto e fundador do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas, da Universidade de São Paulo (Grea-USP). De acordo com dados do livro Sóbrio - Vença a Dependência do Álcool e Mantenha a Dignidade (Ed. Nova Era), "os jovens que começam a beber antes dos 15 anos são muito mais propensos a desenvolver dependência alcoólica do que aqueles que começam a beber aos 21 anos"."

Portanto, fica a nossa responsabilidade de divulgar essas fontes, na esperança de que algum orgão de controle de drogas do Governo Federal, se sensibilize e inicie, também uma campanha criando leis ou regras de controle das propagandas de bebidas alcoólicas em nosso País. Também desejamos chamar a atenção das pessoas públicas da nossa política, para depositarem um olhar mais sensível sobre esta questão tão delicada, pois nos afeta a todos.